17 de novembro de 2025

Pentest: o que é, como funciona e por que é essencial para empresas modernas

A cada dia, novas ameaças digitais surgem e desafiam a segurança de empresas de todos os portes. Ataques de ransomware, vazamentos de dados e exploração de vulnerabilidades são riscos reais que podem comprometer não apenas a operação, mas também a reputação e a conformidade legal de uma organização.

Nesse cenário, o pentest (teste de penetração) tornou-se uma prática indispensável para identificar e corrigir falhas antes que sejam exploradas por atacantes.

O que é pentest?

O pentest é um teste controlado de invasão, no qual especialistas em segurança simulam ataques reais para avaliar a resiliência dos sistemas, aplicações e redes de uma empresa.

O objetivo não é apenas apontar vulnerabilidades, mas demonstrar como elas podem ser exploradas e quais os impactos que um invasor poderia causar.

Pentest x Varredura de vulnerabilidades

Embora sejam complementares, pentest e varredura de vulnerabilidade não são a mesma coisa. A varredura utiliza ferramentas automatizadas para identificar falhas conhecidas, enquanto o pentest vai além: os analistas tentam explorar as falhas encontradas, avaliando o real risco para o negócio e testando até onde um ataque poderia chegar. Em resumo, a varredura aponta a existência de uma falha; o pentest mostra como essa falha pode ser usada contra sua empresa.

Tipos de pentest e quando aplicá-los

Black Box

O analista não tem nenhuma informação prévia sobre os sistemas, simulando o cenário mais próximo de um atacante externo. Indicado para testar a exposição de aplicações públicas e infraestrutura externa.

White Box

O analista tem acesso completo a informações internas, como código-fonte, arquitetura de rede e credenciais. Permite identificar falhas profundas que não seriam descobertas em testes superficiais. Recomendado para ambientes críticos.

Gray Box

O analista tem acesso limitado a informações, reproduzindo cenários de ameaças internas, como colaboradores mal-intencionados ou contas comprometidas. Ideal para avaliar riscos dentro do ambiente corporativo.

Exemplos de ataques reais que poderiam ser evitados com pentest

  • Ransomware em servidores expostos: falhas em protocolos remotos exploradas por atacantes poderiam ser identificadas em um pentest de infraestrutura.
  • SQL Injection em aplicações web: vulnerabilidade explorada em ataques reais poderia ser detectada em um pentest de aplicação.
  • Credenciais fracas ou reutilizadas: simulando ataques de força bruta ou phishing, o pentest ajuda a reforçar políticas de senhas e autenticação.
  • Ameaças internas: falhas de segmentação que permitem que um usuário comum acesse sistemas administrativos são frequentemente descobertas em cenários de gray box.

Benefícios do pentest para empresas modernas

O pentest oferece vantagens que vão muito além da simples detecção de falhas. Ele reduz a exposição a ataques direcionados, fortalece a postura de segurança da informação e contribui diretamente para auditorias e certificações, como ISO 27001, PCI DSS e LGPD. Relatórios detalhados ajudam gestores a priorizar investimentos em segurança, corrigindo primeiro as vulnerabilidades que representam maior risco. Além disso, a prática transmite confiança a clientes, parceiros e stakeholders na capacidade da empresa de proteger informações sensíveis.

Frequência recomendada e integração ao ciclo de segurança

O pentest não deve ser encarado como uma ação isolada. Recomenda-se realizá-lo regularmente, pelo menos uma vez ao ano, ou sempre que houver mudanças significativas em infraestrutura, sistemas ou aplicações. Integrado a varreduras periódicas de vulnerabilidades em programas de bug bounty, ele se torna parte de um ciclo contínuo de segurança, prevenindo ataques e garantindo melhorias constantes na proteção da empresa.

Conclusão

Em um mundo onde os ataques cibernéticos se tornam cada vez mais sofisticados, confiar apenas em soluções defensivas não é suficiente. O pentest coloca sua infraestrutura à prova, revelando vulnerabilidades sob a ótica de um invasor, mas em um ambiente seguro e controlado. Essa abordagem permite corrigir falhas antes que sejam exploradas, reduzir riscos, fortalecer o compliance e aumentar a resiliência frente a ameaças digitais.

Autor: infra
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