31 de março de 2025

SOC e compliance: como garantir conformidade com LGPD, ISO 27001 e outras regulamentações

Garantir conformidade com normas como LGPD, ISO 27001 e PCI DSS exige mais do que políticas internas e termos de privacidade. Sem monitoramento contínuo, detecção de ameaças e resposta ágil a incidentes, o risco de falhas e penalidades aumenta.

O papel do SOC na conformidade regulatória

Diferente de soluções isoladas, o SOC opera como um centro de comando da cibersegurança, detectando riscos em tempo real e garantindo que políticas de proteção de dados sejam aplicadas e monitoradas continuamente.

Entre seus principais benefícios para compliance, destacam-se:

  • Visibilidade total das ameaças e vulnerabilidades.
  • Registro detalhado de incidentes, essencial para auditorias.
  • Capacidade de resposta rápida para minimizar impactos e penalizações.

Mas como isso se traduz em conformidade com normas específicas?​

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) exige que empresas adotem medidas técnicas e administrativas para proteger informações pessoais contra acessos não autorizados, vazamentos e incidentes de segurança.

Com um SOC ativo, sua empresa consegue:

  • Monitorar e identificar acessos suspeitos a dados sensíveis.
  • Gerar logs detalhados que comprovam o controle sobre as informações armazenadas.
  • Atuar rapidamente em caso de vazamento, mitigando riscos e assegurando transparência nos processos de resposta.

A adequação à LGPD não depende apenas de políticas internas, mas de uma estrutura operacional que garanta a execução real das regras de proteção de dados – e é isso que um centro de operações proporciona.

ISO 27001 e a importância do SOC para certificação

A ISO 27001 estabelece diretrizes para um Sistema de Gestão da Segurança da Informação (SGSI), exigindo monitoramento contínuo, análise de riscos e medidas de resposta a incidentes.

Dentro dessa estrutura, um SOC auxilia na implementação de práticas como:

  • Monitoramento contínuo, atendendo ao requisito de vigilância proativa da ISO.
  • Detecção e resposta a incidentes, cumprindo exigências sobre mitigação de riscos.
  • Gestão centralizada de logs e eventos, garantindo rastreabilidade e governança dos dados.

Empresas que operam sob normas rigorosas, como instituições financeiras, setor de saúde e e-commerce, precisam demonstrar controle total sobre suas operações de segurança, e um centro de operações ajuda a cumprir esses requisitos sem falhas.

SOC e outras regulamentações: PCI DSS, SOX e Bacen

Além da LGPD e da ISO 27001, outras normas exigem monitoramento contínuo e segurança reforçada. Um SOC gerenciado facilita a adaptação a padrões como:

  • PCI DSS (Payment Card Industry Data Security Standard) – Segurança em transações de pagamento.
  • SOX (Sarbanes-Oxley Act) – Proteção de informações financeiras e auditoria de acessos.
  • Resolução 4.893 do Banco Central – Regras para proteção de dados no setor bancário.

Ao consolidar processos de segurança e resposta a incidentes em um único ambiente, ele garante conformidade regulatória contínua, reduzindo riscos operacionais e financeiros.

Conclusão

A segurança da informação não pode ser tratada como um processo estático, especialmente quando as exigências regulatórias estão em constante evolução.

Mais do que atender normas, um SOC assegura que sua empresa esteja sempre um passo à frente dos riscos, fortalecendo a segurança dos dados e a confiança do mercado.

Autor: infra
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