Com a popularização da tecnologia, inclusive no ambiente corporativo, surgem demandas para otimizar a troca de informações, armazenamento de dados, entre outras necessidades das empresas. Assim, entra em cena a rede intuitiva, uma infraestrutura de rede que tem como base a integração entre software, hardware e serviço para, por exemplo, antecipar as ações dos usuários, aplicar medidas de segurança e automatizar processos.
Neste cenário, com base nos conceitos de Contexto, Necessidade e Predição, a Cisco desenvolveu a Intent-Based Networking (IBN ou Rede Baseada em Intenção). A partir do recurso de machine learning, a solução visa facilitar principalmente o gerenciamento de dispositivos. Com o devido aprimoramento e inteligência dinâmica, a tecnologia trabalha por meio de APIs que permitem a telemetria, ou seja, o monitoramento em tempo real de dados.
Assim, a rede intuitiva funciona criando redes para cada dispositivo, fazendo com que se integrem em uma grande cadeia de redes.
Com os dispositivos trabalhando em uma grande cadeia de redes, como falamos, torna-se possível automatizar as ações em diferentes níveis, evitando, por exemplo, problemas por falha humana, como a interação de softwares maliciosos ativados na rede. Assim, a automatização dos processos dá mais liberdade para que a equipe direcione esforços e recursos a pontos mais críticos e estratégicos da rotina de trabalho, reduzindo custos e aumentando a produtividade.
Além disso, a evolução e adaptação da própria rede se dá de forma automática. Após uma função ser adicionada aos processos padrões das operações, é possível treinar a solução para responder automaticamente a determinada interação na próxima vez em que ela ocorrer.
A eficiência na segurança da IBN se dá pela contextualização das ações. Ao perceber um novo acesso, por exemplo, o dispositivo é identificado pela própria rede, que executa uma série de políticas específicas para aquela situação. Assim, a cada procedimento, a rede intuitiva vai aprimorando a identificação das intenções de cada conexão e, com o tempo, consegue prever algumas dessas ações, facilitando as tomadas de decisões na eliminação de softwares maliciosos e outros problemas.
O administrador configura um estado desejado para a rede, isto é, como ele quer que ela se comporte durante as operações. A partir disso, a tecnologia é treinada para trabalhar sozinha, adaptando-se e desenvolvendo padrões e políticas que manipulam os dados e informações conforme as necessidades da empresa. Esse trabalho é feito com base nos dados coletados pelo própria IBN para monitoramento do funcionamento da rede.
A aplicação prática da IBN é abrangente. Um uso comum é o gerenciamento de permissões de acordo com a necessidade do administrador em relação à rede ou aos membros inseridos nela, como, por exemplo, um usuário só poder acessar uma pasta específica da rede em horário comercial, enquanto outro tem livre acesso à mesma pasta, conforme as funções que ele deve desempenhar.
A automatização desse processo traz mais agilidade, evitando o trabalho manual e possíveis falhas para essa seleção. A própria IBN facilita na identificação e execução dessas funções, se assim foi configurado.
Outra utilização, seguindo nesse mesmo recurso de mudança de acesso, é facilitar que o software se proteja de ameaças. Assim que ele identifica a existência de qualquer conexão suspeita, basta cortar o acesso daquela parte da rede. Por isso, cada dispositivo ter autonomia de rede é importante nessa estrutura.
A Intent Based Networking System faz parte do pacote Digital Network Architecture (DNA), composto pelo Cisco DNA Center, responsável pelo gerenciamento de redes, análise de dados e feedback de validação das políticas em vigor. Por sua vez, o Catalyst 9000 é um conjunto de switches que busca soluções para Internet das Coisas, nuvem e mobilidade.
Há, também, o Network Data Platform, um repositório que categoriza e correlaciona os dados. Por último, está o Encrypted Traffic Analytics, que serve para identificar vulnerabilidades e malwares sem a necessidade de descriptografá-los para que possa ser feita a quarentena e subsequente eliminação.
Além disso, um dos focos do projeto é o chamado hardware agnóstico, ou seja, que é compatível com qualquer outro hardware, oportunizando, assim, a implementação do serviço, independentemente do tipo de configuração que o usuário dispor. Neste sentido, o conceito de IBN não é a inovação por si só, mas sim todo o pacote de serviços e produtos que a Cisco desenvolveu a partir dessa ideia. Tendo a agilidade e a disponibilidade como principais atrativos, a IBN torna-se a mudança de paradigma para o que é feito hoje em dia.
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